As presentes obras, são disponibilizadas para download, de forma totalmente gratuita, por acreditar que, o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. É expressamente proibida, e totalmente repudiável à venda, aluguel, ou qualquer uso comercial dessas obras. "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e, não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim, evoluir a um novo nível"
A feira dos casamentos-J.W.Rochester.epub e mobi
Autor: J. W. Rochester
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Antes de mais nada, quero ressaltar que o livro foi traduzido em 1982, sendo então datilografado, por isso no decorrer da obra encontra-se alguns erros de digitação, mas nada grave.
A presente obra, retrata a sociedade russa imperial, quarenta anos antes da Revolução Comunista que originou a União Soviética; no qual os interesses da família se sobrepõem aos anseios do coração, gerando dor e desilusão. O ambiente social é o da alta roda de príncipes, condes e barões, movimentando-se numa sociedade corrupta e corruptora, sofisticada e imoral, a maior parte do tempo. Um tanto amargo, à primeira vista, quando se pensa em todo aquele amplo painel de miséria moral, egoísmo, vaidade e cinismo, pouco a pouco, no entanto, o leitor vai percebendo, nas entrelinhas, a razão de ser do quadro desolador que se arma para contar uma história maior de fortaleza moral, de lealdade, de bom senso, de incorruptibilidade, de pureza, no meio de toda aquela decadência.
A história ocorre entre os anos de 1879 e 1892 e sua heroína, Tâmara, passa por situações tão reais no cotidiano de qualquer indivíduo, onde descobre que a sociedade é uma mascara de hipocrisia que se sustenta sobre um fio inimaginável de falso decoro, e julga os sujeitos que a frequentam por status e condição social. Durante todo o romance, percebe-se de forma austera a conduta e opinião de Tâmara, que madura por todo o sofrimento que passou, adota uma nova postura e muda drasticamente sua visão sobre aqueles que a cercam. Descobre poucos fiéis na sua dor e em seu estado de espírito deplorável pela pobreza, a maioria distante e com sentimentos de superioridade negligenciam qualquer tipo de amizade existida em tempos anteriores. Claro, que o livro fala do espiritismo, porém de forma tão suave que o leitor não percebe, sendo que esses episódios são sutis e apenas contribui para um melhor entendimento dos sentimentos e conflitos que cercam a personagem, tornando dessa forma um ser humano muito melhor.
Não cabe influenciar ninguém, o que desejo é ressaltar em como o autor foi engenhoso ao armar todo o cenário, auxiliando as pessoas a enfrentarem seus problemas com motivação, e o mais incrível é que ele não fala de tais acontecimentos de forma aberta, mas as circunstâncias vivenciadas pela protagonista levam a reflexão de condutas diárias. Quero também afirmar que esse não é um livro de auto-ajuda, o que ocorre é que pela sagacidade do escritor são repelidos pensamentos nocivos e surgem princípios e convicções otimistas e esperançosos de benevolência e piedade com o próximo. Ao se tratar do título, no primeiro momento, achei injusto para o livro e de certa forma a opinião ainda se mantém. Creio que esse (título) é uma das características que atrair uma porcentagem dos leitores, e apenas quando se ler o enredo e as tramas narradas acontece a compreensão do nome.
O autor crítica os casamentos ocorridos nesse século, onde o amor era deixado de lado e aspectos menos importantes tinham grande consideração, sendo totalmente comerciais. Durante o decorrer da leitura é pregado o amor, a ética, a bondade e portanto apontado os defeitos e a maldade presente no alpinismo social. A mediocridade da sociedade é algo constante, ouso dizer, em “todas” as sociedades, e claro, principalmente no Brasil onde o interesse pessoal beira a irritabilidade dos nervos daqueles que são honestos. A dura desaprovação do autor, em todos os aspectos do ser humano levam há análises fundamentais para o bom convívio da coletividade, onde o critério inevitavelmente acontece através da troca, não obstante a busca pela solidariedade, compaixão, amor, sensibilidade e outros sentimentos precisam guiar os cidadãos, sendo esse seres melhores.
Esse livro, verdadeira relíquia, é uma obra para ser guardada com o mesmo cuidado da preciosidade do diamante. Termino com as palavras de Tâmara: “Sim. Os livros são os mais dignos companheiros dos seres humanos. Eles elevam o espírito, cultivam o saber, expulsando qualquer pensamento ocioso e são escudo contra o tédio.”
Livro Possessão Espiritual
Autora: Dra. Edith Fiore
Sinopse:
Alguma vez você conheceu alguém, ou já ouviu falar de alguém, que estivesse sofrendo de um problema psicológico ou psicossomático do qual não conseguisse se livrar? A notável autora e psicóloga Dra. Edith Fiore tratou de inúmeros casos desse tipo e, depois de anos de experiência e de pesquisa, descobriu que aproximadamente 70% de seus pacientes estavam sofrendo de algum tipo de possessão espiritual.
Usando métodos adotados pela hipnoterapia, a Dra. Fiore conseguiu livrar muitas pessoas dessa condição de angústia. A mesma técnica levou-a a identificar esses espíritos possessores como pessoas que, em vida, haviam tido algum tipo de ligação, ligação essa com seus pacientes que eles insistiam em manter depois de mortas.
Possessão espiritual fornece uma visão intrigante e extraordinária dessa psicóloga sobre os conflitos íntimos das pessoas. Complementado com o estudo de casos reais, o livro versa sobre a morte e sua transição, assim como sobre as regressões hipnóticas, as experiências de quase-morte e sua relevância para o espírito. A autora explica ainda como alguns sintomas, tais como depressão, fobias e vícios, estão relacionados com a possessão espiritual; analisa as circunstâncias nas quais os espíritos agem sobre as pessoas; mostra como detectar a possessão espiritual; ensina técnicas para se livrar dela e, finalmente, mostra como podemos nos proteger dessas influências perturbadoras.
Este é um trabalho importante para todos os que se interessam por saber mais sobre reencamação, possessão espiritual e comportamento psicológico. Trata-se, sem dúvida, de uma leitura fascinante.
by Mestre Jonas.
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Livro O Homem Delinquente - Cesare Lombroso
Autor: Cesare Lombroso
Resumo:
Lombroso no início do livro faz uma análise nas espécies carnívoras de plantas, inclusive relata situações que ocorrem no meio animal. Mostrando uma situação desgoverada desde o mundo animal até os seres humanos. Relatando assim, fatos em que os animais matam para o uso da fêmea, por defesa, por cobiça, belicosos, canibalismo, infanticídio e parricídio. Após fazer a comparação entre animais e plantas, Lombroso inicia sua analise acerca do delinquente e da tatuagem trazendo vários aspectos, alguns como: amor, religião, guerra e profissão. Faz um estudo com 9.234 indivíduos entre eles: homens e mulheres, soldados honestos e delinquentes, meretrizes, todos franceses Quando o individuo tem mais de uma tatuagem no corpo e dependendo do local, Lombroso diz que é prova da pouca sensibilidade a dor que os delinquentes tem em comum com os selvagens. Estudos para aferir a sensibilidade dos homens sãos e também dos delinquentes. Tais como: algometria (apertão) no dorso das mãos, sensibilidade tátil, visão (no qual constatou que mais da média da pesquisa foram de homens daltônicos , acuidade visual (onde viu que a grande parte demonstrou fraca acuidade visual), sensibilidade magnética, sensibilidade meteórica, dinamometria, canhotismo e anomalia da mobilidade (epilepsia foi a maioria). A sensibilidade a dor física que foi em geral detectada, pode ter sido efeito da sensibilidade afetiva (que também foi detectada de forma geral). Muitos condenados se mostravam frios diante de seus crimes ou até mesmo ao falar deles após anos do ocorrido. Observou-se através de outras analises que até mesmo algumas crianças tem cólera(sentimento de revolta ou raiva) desde a infância. A mentira está em muitos agregada desde a infância. É escasso neles o afeto. O que mais é observado é que alguns já são misantropos desde criança e que as grandes características são mostradas nessa fase.
Pode-se notar que existiram diversas formas de correção das penas, algumas até desumanas, como o canibalismo. Segundo Cesare Lombroso, a moralidade e a pena nasceram, em grande parte do crime. O estudo realizado pelo cientista Cesare Lombroso estudou o número de suicídios cometidos pelos delinquentes, foi constatado que prevalece no sexo masculino, nos solteiros e/ou viúvos, com idade entre 21 e 31 anos. A maioria dos suicídios ocorrem no período de carcere, devido a falta de contatos sociais ou até mesmo pela rotina encontrada no recinto. Diz diretamente que esses suicídios ocorrem não apenas pelos fatos citados anteriormente, mas também pela insensibilidade que os mesmos tinham. "Alguns delinquentes mostram amor tanto a pessoas como a objetos. O que impressiona é que mesmo tendo uma sentimento tão bonito, ainda assim são capazes de cometer atrocidades. Esses fatos comprovaram que alguns indivíduos tem um prazer enorme ao ter contato com sangue. Faz-se uma breve comparação entre os dementes e os delinquentes. Onde é relatado a diferença entre as relações à sensibilidade e às paixões. Criminosos podem se sentir incapazes de realizar diferentes tarefas pelo fato de se sentirem bem fazendo algo ruim. Isso não é aceito, mas fala-se como se houvesse um desanimo imenso ter uma responsabilidade. Há uma afirmação perigosa relatada na página 140 que Lombroso cita características que "normalmente" os estupradores tem. Problemas intelectuais não afetavam os delinquentes, pois existiam os que mesmo com todo o intelecto perfeito, cometia crimes e muitas vezes driblavam os policiais para fugir para outros países onde cometiam os mesmo golpes/crimes." Outra grande observação é que mesmo cometendo atrocidades não é comum nos delinquentes o remorso, tão pouco pena, mas sim um orgulho imenso do que fez. Comprovou-se então, que os dementes raramente nascem maldosos e imorais. Os delinquentes utilizam uma linguagem própria e pobre. Cheia de duplos sentidos como a expressão que chamam as meretrizes - hotel, no sentido de que para usar tem que pagar. A utilização de um jargão próprio serve não apenas para usa-los como código, mas também como linguagem própria para que pessoas que não fazem parte do meio "delinquente" não se infiltre. Os jovens tem uma grande inclinação para os delitos. O código utilizado dentro dos presídios (se assim podemos chamar) não eram formulados nem escritos, mas nem por isso as normas eram violadas. Havia um ritual para o novo membro da máfia, neste o derramamento de sangue do individuo diante de chamas e do retrato de um santos era indispensável.
"Ao analisar o livro cheguei a conclusão que, Lombroso estava parcialmente errado, haja vista que outros fatores também podem influenciar alguém a ser delinquente, por exemplo: O meio em que este vive, condição socioeconômica, doenças psiquiátricas hereditárias, etc."
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A Ponte de San Luis Rey
Autor: Thornton Wilder
Sinopse:
"Sexta-Feira, 20 de Julho de 1714. A melhor ponte de todo o Peru quebra e mata cinco pessoas, que são engolidos pelo precipício. Frei Junipero é testemunha ocular da catástrofe e passa seis anos da sua vida investigando aquelas mortes, com a finalidade de provar que deus possuía uma intenção ao tomar a vida daquelas pessoas".
Embora pela sinopse o livro pareça ter cunho religioso, a investigação de Frei Junipero serve apenas como pano de fundo para o que realmente acontece na trama. Segundo o autor, Thornton Wilder, o livro propõe a seguinte pergunta: "há uma direção e significado na vida além da vontade própria do indivíduo?". Essa pergunta, extremamente comum, certamente já passou pela cabeça de todos, independentemente das crenças pessoais carregadas.
Em um curto número de páginas (109, na edição brasileira), desenrola-se a história dos personagens que morreram na tragédia, tendo como pano de fundo o Peru no século XVIII. O livro é dividido em 5 capítulos: no primeiro, o autor faz um breve resumo da história, já nos contando a tragédia futura; nos três capítulos seguintes, conhecemos as histórias de Dona Maria, Esteban e Tio Pio, respectivamente, além de nos ser introduzida superficialmente a vida de Pepita e Don Jaime; e, no último capítulo, conhecemos as conclusões tomadas por Frei Junipero. Ou melhor, sua falta de conclusões: nos deparamos com a falta de respostas para os questionamentos do investigador. As histórias dos personagens são introduzidas de modo a prender a atenção do leitor que, quando menos espera, percebe que o final chegou no ponto onde todas as histórias se entrelaçam: a ponte que ceifa a vida dos personagens. Algumas histórias são certamente emocionantes, com destaque para a relação entre Dona Maria e sua filha e o sofrimento que invade Esteban após a perda de seu irmão.
A trama ganhou reconhecimento por ser ganhadora do premio Pulitzer de ficção em 1928, mas as questões levantadas pelo livro são atuais e, ao final, percebemos algo que os personagens possuíam em comum: o amor, que levou cada uma daquelas pessoas àquela ponte naquele momento. Tão importante quanto a vida dos mortos é também a dos que ficaram, com seus arrependimentos e aprendizados. Por fim, é necessário ressaltar que o final do livro parece não ter respondido as questões iniciais. Talvez a intenção do autor ao deixar o final vago, seja impulsionar o leitor a tirar suas próprias conclusões. Tal teoria se confirma ao percebermos que cada pessoa que lê a obra extrai diferentes ensinamentos.
E para mim? Bom, algo que nunca vi nenhum leitor comentar e que extraí da obra é que talvez sejamos como Frei Junipero: passamos grande parte de nossa vida tentando descobrir qual seu significado e não nos importamos com os pequenos detalhes, que realmente importam.Também não expressamos o amor que sentimos por alguém, assim como Camila, que se arrepende ao não dar adeus a Tio Pio... E para você, as pessoas são vítimas do acaso ou fazem parte do grande plano de deus?
"Existe uma terra dos vivos e a terra dos mortos e a ponte é o amor, a única sobrevivência, o único significado".
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O Sol é Para Todos
Autor: Harper Lee
Resumo:
Um dos romances mais adorados de todos os tempos, O sol é para todos conta a história de duas crianças no árido terreno sulista norte-americano da Grande Depressão no início dos anos 1930. Jem e Scout Fincher testemunham a ignorância e o preconceito em sua cidade, Maycomb – símbolo dos conservadores estados do sul dos EUA, empobrecidos pela crise econômica, agravante do clima de tensão social. A esperta e sensível Scout, narradora da trama, e Jem, seu irmão mais velho, são filhos do advogado Atticus Finch, encarregado de defender Tom Robinson, um homem negro acusado de estuprar uma jovem branca. Mas não é só nessa acusação e no julgamento de Robinson que os irmãos percebem o racismo do pequeno município do Alabama onde moram. Nos três anos em que se passa a narrativa, deparam-se com diversas situações em que negros e brancos se confrontam. Ao longo do livro, os dois irmãos e seu pequeno amigo de férias, Dill, passam por tensas aventuras, grandes surpresas e importantes descobertas. Nos episódios vividos ao lado de personagens cativantes, como Calpúrnia, Boo Radley e Dolphus Raymond, aprendem e ensinam sobre a empatia, a tolerância, o respeito ao próximo e a necessidade de se estar sempre aberto a novas idéias e perspectivas. O sol é para todos é o único livro de Harper Lee. Sucesso instantâneo de vendas nos EUA, que se tornou um grande best-seller mundial. Recebeu muitos prêmios desde sua publicação, em 1960, entre eles, o Pulitzer. Traduzido em 40 idiomas, vendeu mais de 30 milhões de exemplares em todo o mundo e, em 1962, foi levado às telas com Gregory Peck - ganhador do Oscar por sua interpretação de Atticus Finch - Brock Peters, Robert Duvall e outros. O Librarian Journal dos EUA deu sua maior honraria à história elegendo-a o melhor romance do século XX. Em 2006, uma pesquisa na Inglaterra colocou O sol é para todos no primeiro lugar da lista de livros mais importantes, seguido da Bíblia e de O senhor dos anéis, de J. R. R. Tokien. Também entrou para a lista da Time Magazine dos Cem Melhores Romances de Todos os Tempos.
O Sol é Para Todos é narrado pela pequena Jean Louise, ou apenas Scout como é carinhosamente chamada por seus conhecidos. Ela é órfã de mãe e vive com seu pai Atticus, seu irmão Jem e a cozinheira/governanta/babá Calpúrnia. Ela conta como era a sua infância e travessuras junto de Jem e de Dill, o sobrinho da vizinha, na cidade de Maycomb (fictícia) do estado de Alabama, Estados Unidos, durante a década de 1930, quando da Grande Depressão. A primeira metade do livro destina-se a traçar o perfil da sociedade de Maycomb, tudo sob a perspectiva de uma criança de seis anos de idade. Durante suas férias, Scout, Jem e Dill tentam fazer com o que o vizinho Arthur Raddley, que tornou-se recluso há anos (e, portanto, as crianças não o conhecem), saia de casa. Eles inventam histórias a respeito de Boo, como o apelidaram, as quais demonstram como são crianças de imaginação engenhosa: envolto por mistérios, acabam criando um perfil assustador do vizinho. Dentre as situações episódicas narradas por Scout há uma aposta de tocar na parede da casa de Boo e até de olhar através da janela dele. Tudo, é claro, repleto de medo e de aventura. Porém tudo muda na sossegada infância de Scout a partir da segunda metade do livro, quando seu pai, Atticus, um renomado advogado da região, é nomeado para a defesa de um negro acusado - injustamente - de estuprar uma garota branca. A mudança do comportamento da sociedade de Maycomb muda drasticamente e acompanhamos esta transformação sempre sob o olhar de uma criança, a qual se torna alvo das mesmas discriminações voltadas a seu pai. Com um misto de revolta e dó, o leitor se vê envolvido numa história que discute racismo, discriminação racial, preconceitos históricos e direitos humanos.
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Dolores - J.W.Rochester
Autor: J.W.Rochester
Resumo:
A história de Dolores, se passa no fim do século XVIII inicialmente na Espanha e depois em Cuba, palco da última encarnação de Rochester, e reúne alguns dos personagens que acompanharam o autor durante as várias jornadas de experiências encarnatórias. Dolores é a filha mais nova da aristocrática família de Mornos, que se vê obrigada a abdicar de seu grande amor, Alfonso, em favor de uma união indesejada com seu primo José para saldar as pesadas dívidas de seus familiares. A bela e altiva jovem logo conquista o coração de todos na fazenda dos Mornos. Apenas o filho bastardo do Conde Fernando com uma escrava mulata, ou melhor, José, não se rende aos encantados de Dolores, apesar de estar totalmente apaixonado por ela. Cego de ciúme, desesperado com a indiferença da moça e humilhado por sentir-se inferior, ele passa a prorrogar a sua própria felicidade, adiando intencionalmente o casamento e cometendo atitudes impensadas uma após outra. Por isso, revolta e resignação, desespero e tolerância, ódio e amizade passam a ser os sentimentos que se revezam no coração de Dolores, presentendo-nos com belas lições de amor e de justiça, que se contrastam com as armações e as baixezas de seu próprio irmão, dom Ramiro, intolerante, racista, vingativo, orgulhoso e um dos grandes responsáveis pelo triste destino de Dolores. Obra raríssima que ficou desaparecida durante sucessivas décadas, não tendo sido encontrada em nenhum idioma, “Dolores” é resgatada pela Editora do Conhecimento num momento oportuno para o público cativo do autor espiritual Conde de Rochester. Com certeza este belíssimo romance irá mexer com as emoções do leitor e com antigos valores ainda preservados no íntimo de nossas almas.
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ebook - Memorial do Convento: Saramago-mobi.e.epub
Título: Memorial do Convento
Autor: José Saramago
Resumo: É ingrato escrever sobre o Memorial do Convento. Tudo quanto se possa dizer é pouco. E tudo quanto possa “apoucar” esta obra é quase criminoso. Sublime, épico, revolucionário, maravilhoso. Tudo isto é pouco. Portanto, tudo o que aqui venha eu a escrever não serão mais que notas dispersas do deslumbramento com que reli este livro. Comecemos então por umas frases do Mestre, que penso revelarem um pouco desse maravilhoso, a propósito do transporte de uma pedra monstruosa para a varanda do Convento de Mafra, tema central do livro: “É só uma pedra, e os visitantes, antes de passarem à outra sala, É uma pedra só, por via destes e outros tolos orgulhos é que se vai disseminando o ludíbrio geral, com as suas formas nacionais e particulares, como esta de afirmar nos compêndios e histórias, Deve-se a construção do Convento de Mafra ao rei D. João V, por um voto que fez se lhe nascesse um filho, vão seiscentos homens que não fizeram filho nenhum à rainha e eles é que pagam o voto, que se lixam, com perdão da anacrónica voz”. É isto: o refinado sentido de humor e a sensibilidade do escritor que se unem de forma genial. E é mais que isto; é um tom poético notável: a passarola (aparelho voador historicamente documentado, construído pelo padre Bartolomeu de Gusmão), a passarola, dizia eu, que voa com a força das vontades dos homens; e é Blimunda, a mulher que representa a força popular, indomável e misteriosa, que recolhe as vontades dos corpos humanos. E quando Blimunda adoece, é a música que a cura. Para lá da poesia na prosa, há Deus por todo o lado. Saramago, o ateu confesso, fala de Deus como quem o respira; na sua existência ou não, na sua impiedade ou injustiça; seja o Deus impiedoso que pactua com a miséria, o Deus aterrorizador que é serventias dos algozes da Inquisição ou o Deus fantasioso da superstição generalizada. Mas todos esses deuses existem porque são reais nas mentes e nas vidas sofridas dos homens. E são essas vidas sofridas que percorrem a obra num tom pungente a lembrar as raízes neo-realistas do escritor: no sentimento de solidariedade com que descreve a vida dos mais pobres, desprezados e injustiçados pelos detentores da riqueza, renegados pelo poder. É a miséria de quem trabalha apenas para que possa manter-se na miséria. É a eterna injustiça do reino dos homens, no tempo do ouro do Brasil, que chega às toneladas para alimentar os sonhos magnânimos de um rei cujos súbditos morrem à míngua. Neste sentido, o livro é um grito de revolta contra a natureza do poder político e, mais que isso, uma intensa reflexão sobre o sentido da vida: os que trabalham e sofrem, justificam e alimentam a vida dos poderosos e dos “santos”. Afinal, os pobres não têm tempo para viver.
Avaliação Pessoal: 10/10
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