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Título: O Homem Que Caiu Na Terra

Resumo: Conta a missão de Thomas Jerome Newton, um Antheano que vem para a Terra com o objetivo de salvar os últimos habitantes de seu planeta, que agora se encontra a beira da extinção, sem água e qualquer recurso natural.
Para cumprir seu objetivo Newton terá que construir uma nave para buscar os trezentos Antheanos que ainda vivem em Anthea. Com uma inteligencia superior aos humanos, Newton vende os anéis que possui de Anthea e aos poucos começa a fazer sua fortuna, tornando-se um empresário de muito sucesso no ramo de patentes tecnológicas. No entanto, a convivência com os humanos começa a fazer com que Newton reflita sobre sua missão, mudando dessa forma o seu modo de pensar e aos poucos seus empreendimentos começam a chamar muito a atenção do governo, prejudicando o seu disfarce.
É certamente um dos livros mais diferentes que já li, apresenta de maneira menos extravagante a visita de seres extraterrestres e nos dá uma visão mais humana do visitante alienígena, fazendo com que tenhamos mais empatia com ele....
 

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Medicina dos Horrores.mobi-epub


Título: Medicina dos Horrores

Em medicina dos horrores, o médico Lindsey Fitzharris narra como era o chocante mundo da cirurgia do século XIX, que estava às vésperas de uma profunda transformação. A autora evoca os primeiros anfiteatros de operações — lugares abafados onde os procedimentos eram feitos diante de plateias lotadas — e cirurgiões pioneiros, cujo ofício era saudado não pela precisão, mas pela velocidade e pela força bruta, uma vez que não havia anestesia. Não à toa, os mais célebres cirurgiões da época eram capazes de amputar uma perna em menos de trinta segundos. Trabalhando sem luvas e sem qualquer cuidado com a higiene básica, esses profissionais, alheios à existência de micro-organismos, ficavam perplexos com as infecções pós-operatórias, o que mantinha as taxas de mortalidade implacavelmente elevadas. É nesse cenário, em que se considerava mais provável um homem sobreviver à guerra do que ao hospital, que emerge a figura de Joseph Lister, um jovem médico que desvendaria esse enigma mortal e mudaria o curso da história.

"...A cirurgia está prestes a começar em um anfiteatro lotado de expectadores. São estudantes de medicina ou profissionais da área presentes para assistir a uma intervenção cirúrgica tal qual um evento teatral. Não existe anestesia e o clima de sujeira e pouca preocupação com limpeza de instrumentos é tão comum quanto respirar. Respirar, aliás, um ar fétido. O cirurgião não lava as mãos e o sangue do paciente se mistura a manchas, em seu jaleco, de operações passadas. Poderia muito bem ser uma cena digna de um suspense de terror se não fosse a realidade. Estamos em meados do ano de 1850 na Inglaterra da Rainha Vitória e uma cirurgia significa, sem exageros, um passo mais rápido para a morte".

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Livro: Ensaio Sobre a Cegueira
 

O escritor, por ocasião da apresentação pública do seu livro Ensaio Sobre a Cegueira, disse: “Este é um livro francamente terrível com o qual eu quero que o leitor sofra tanto como eu sofri ao escrevê-lo. É um livro brutal e violento e é simultaneamente uma das experiências mais dolorosas da minha vida. São páginas de constante aflição. Através da escrita, tentei dizer que não somos bons e que é necessário termos coragem para o reconhecer”.

No livro Ensaio Sobre a Cegueira, José Saramago, utiliza uma descrição fluida, misturando o discurso direto com o indireto, dispensando recursos como parágrafo, travessão e aspas. O discurso direto fica entre vírgulas e para não confundir muito o leitor, o autor usa letras maiúsculas para o diferenciar do indireto. O resultado, são frases demasiado longas, que se tornam numa escrita confusa e que, inicialmente até podem parecer difíceis, mas essa dificuldade desaparece com o decorrer da leitura.
“Um motorista parado no semáforo, subitamente descobre que está cego”. Começa desta forma a história de uma epidemia de cegueira que ninguém sabe explicar. Isso transforma a cidade num caos, com pessoas isoladas e abandonadas à própria sorte.


Os personagens do livro “Ensaio Sobre a Cegueira”,não possuem nomes, apenas lhe são atribuídas características físicas superficiais como: a mulher do médico, o rapazinho estrábico, a rapariga de óculos, o cego da pistola, o cego que escreve em braile, o ladrão, os soldados, a velha do primeiro andar, o cão de lágrimas… A epidemia de cegueira como crítica ao capitalismo!!

O “Ensaio Sobre a Cegueira”, não é um livro sobre uma doença de origem biológica, nem tão pouco se trata de castigo divino. Num determinado trecho, através da “mulher do médico, José Saramago mostra o que pode significar a cegueira: “a mulher do médico compreendeu que não tinha qualquer sentido, se o havia tido alguma vez, continuar com o fingimento de ser cega, está visto que aqui já ninguém se pode salvar, a cegueira também é isso, viver num mundo onde se tenha acabado a esperança.”


Quem vê, é quem percebe a crueldade do capitalismo e não aceita viver nesse mundo sem esperança. Já os cegos transformam-se, virando-se uns contra os outros, acabando por mostrar as faces mais sombrias do ser humano. A cidade vai se transformando num caos de destruição humana, onde cada cego luta pela sua sobrevivência, entregando-se de tal forma ao desespero que acabam por abandonar qualquer traço de humanidade.


No trecho do livro “Ensaio Sobre a Cegueira” transcrito abaixo Saramago usa a figura da mulher do médico e do velho ditado “O pior cego é aquele que não quer ver”: “Abramos os olhos, Não podemos, estamos cegos, disse o médico, É uma grande verdade a que diz que o pior cego foi aquele que não quis ver, Mas eu quero ver, disse a rapariga dos óculos escuros, Não será por isso que verás, a única diferença era que deixarias de ser a pior cega”.


Na visão de José Saramago, o ser humano, moralmente e culturalmente é selvagem, egoísta e dominado por apetites bárbaros. Saramago pretende demonstrar com o livro “Ensaio Sobre a Cegueira” que o ser humano, bárbaro e animalesco, precisa de ser controlado, os seus apetites precisam ser domados e precisa da ordem e da justiça social que apenas o comunismo pode garantir.
José Saramago recusou dezenas de vezes ceder os direitos de autor para que o seu livro, Ensaio Sobre a Cegueira, fosse adaptado ao cinema. Mas depois de muita persistência, em 13 de novembro de 2008 o filme chegou às salas de cinema portuguesas, sob a realização do brasileiro Fernando Meirelles. O filme conta com Julianne Moore e Gael García Bernal como protagonistas.

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História Da Riqueza Do Homem - epub e mobi

Título: História da riqueza do homem
Autor: Leo Huberman

Este livro tenta explicar a história pela teoria econômica, e a teoria econômica pela história. Não é uma história econômica nem uma história do pensamento econômico, mas um pouco de ambas.

DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO:

A sociedade feudal consistia dessas três classes - sacerdotes, guerreiros e trabalhadores, sendo que o homem que trabalhava produzia para ambas as outras classes, eclesiástica e militar. Isto era muito claro, pelo menos para uma pessoa que viveu naquela época.

A maioria das terras agrícolas da Europa ocidental estava dividida em área conhecidas como “feudos”. Um feudo consistia apenas de uma aldeia e as várias centenas de acres de terra arável que a circundavam, e nas quais o povo da aldeia trabalhava.

Nas diversas localidades, os feudos variavam de tamanho, organização e relações entre o que os habitavam, mas suas características principais se assemelhavam, de certa forma.

Cada propriedade feudal tinha um senhor.

O senhor feudal vivia (ou visitava, já que freqüentes vezes possuía vários feudos; alguns senhores chegavam mesmo a possuir centenas) com sua família, empregados e funcionários que administravam sua propriedade.

A terra arável era dividida em duas partes, sendo a terça parte do todo, pertencente ao senhor, e a outra ficava em poder dos arrendatários que, então trabalhavam a terra.

Eram essas, portanto, as duas características importantes do sistema feudal. Primeiro, a terra arável era divida em duas partes, uma pertencente ao senhor e cultivada apenas para ele, enquanto a outra era dividida entre muitos arrendatários; segundo, a terra era cultivada não em campos contínuos, tal como hoje, mas pelo sistema de faixas espalhadas. Havia uma terceira característica marcante - o fato de que os arrendatários trabalhavam não só as terras que arrendavam, mas também a propriedade do senhor.

O camponês vivia numa choça do tipo mais miserável, trabalhando longa e arduamente em suas faixas de terra espalhadas. Conseguia arrancar do solo apenas o suficiente para uma vida miserável. Teria vivido melhor, não fora o fato de que, dois ou três dias por semana, tinha que trabalhar a terra do senhor, sem pagamento. A propriedade do senhor tinha que ser arada primeiro, semeada primeiro e ceifada primeiro.

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A Dieta da Mente - epub e mobi

 

Título: A Dieta da Mente
Autor: Dr.David Perlmutter

"A chocante verdade sobre o Trigo, Cevada, Centeio e o Açúcar -- os assassinos silenciosos do seu cérebro".
 
Se você pensa que a doença de Alzheimer é uma doença genética, prepare-se para uma boa surpresa: não é!!. Em A Dieta da Mente, um renomado neurocirurgião dos EUA, revela um dos segredos mais bem guardados da medicina: os hidratos de carbono destroem o cérebro. E podem conduzir à demência, depressão, PHDA, epilepsia, ansiedade, dores de cabeça crónicas, diminuição da líbido e muito mais. Esqueça os seus genes. O destino do seu cérebro é ditado por aquilo que você come todos os dias. As doenças degenerativas são causadas em primeiro lugar por inflamações, que têm origem no consumo de alimentos hipercalóricos, sobretudo os que contêm glúten ou elevado teor de açúcares. Felizmente, podemos contrariar a decadência natural do nosso cérebro. Uma dieta rica em proteínas e “boas gorduras” é a solução ideal. Não apenas o protege de doenças, como estimula o crescimento de novas células cerebrais independentemente da idade que temos – seja aos 40 ou aos 80 anos. Porém, sempre há tempo de renovar a nossa massa cinzenta.
 
Além disso; O trigo e seus derivados tem sido associados a diversas doenças graves e condições de saúde complicadas, como Diabetes, Doenças Cardiovasculares, Doenças nos Rins, Edemas nas Pernas, Doenças Hepáticas não-alcoólicas, problemas Autoimunes e diversos tipos de câncer, incluindo, os de Cólon, Mama, Próstata e Pancreático.
 
O trigo que comemos nos dias atuais não tem nada a ver com o trigo primitivo dado por Deus!! O trigo atual foi totalmente modificado geneticamente, pelos interesses da luta contra a fome, industrial, econômico e de produtividade da semente e, junto com todo este beneficiamento veio uma série de sequelas ruins a própria saúde do ser humano!!

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A Revolta da Vacina - epub e mobi

 

Título: A Revolta da Vacina
Autor: Nicolau Sevcenko

A Revolta da Vacina aconteceu no Rio de Janeiro, quando ainda era capital do Brasil, entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. O povo insatisfeito protestou contra a Lei da Vacinação Obrigatória e também contra os serviços públicos prestados. A anti-varíola foi a vacina responsável por essa revolta.
 
Quando o presidente Rodrigues Alves assumiu o governo, em 1902, nas ruas da cidade do Rio de Janeiro acumulavam-se toneladas de lixo.
 
Desta maneira, o vírus da varíola se espalhava. Proliferavam ratos e mosquitos transmissores de doenças fatais como a peste bubônica e a febre amarela, que matavam milhares de pessoas anualmente.
 
Decidido a reurbanizar e sanear a cidade, Rodrigues Alves nomeou o engenheiro Pereira Passos para prefeito e o médico sanitarista Oswaldo Cruz para Diretor da Saúde Pública. Com isso, iniciou a construção de grandes obras públicas, o alargamento de ruas, avenidas e o combate às doenças.
 
A reurbanização do Rio de Janeiro, no entanto, sacrificou as camadas mais pobres da cidade, que foram desalojadas, pois tiveram seus casebres e cortiços demolidos. A população foi obrigada a mudar para longe do trabalho e para os morros, incrementando a construção das favelas.
 
Como resultado das demolições, os aluguéis subiram de preço deixando a população cada vez mais indignada... 

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O Homem Que Ri.epub e mobi

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Título: O Homem Que  Ri
Autor: Victor Hugo

Um dos grandes da literatura, escreveu nove romances durante sua vida. Em O homem que ri temos outro personagem marcante: Gwynplaine, o homem cujo rosto carrega ao mesmo tempo as dimensões trágica e cômica da existência.
Gwynplaine é submetido, ainda criança, a uma cirurgia que desfigura seu rosto, deixando nele uma cicatriz que denota um sorriso constante. Abandonado, ele encontra em seu caminho Dea, uma menina cega que acabara de perder a mãe, vítima do rigoroso inverno. As duas crianças cruzam o caminho de Ursus, um artista saltimbanco de coração generoso que decide abrigá-los. Juntos se tornam uma família e passam a apresentar-se em espetáculos populares para ganhar a vida, fato que acaba desencadeando uma série de conflitos e dramas. 
Como todo romance monumental de Victor Hugo, O homem que ri é composto de vários romances que o leitor pode descobrir, combinar como quiser e ler como bem entender.

O Homem que Ri foi publicado originalmente em 1869, sendo o penúltimo trabalho do autor. Victor Hugo nos leva para a Inglaterra aristocrata do século XVIII e a história gira em torno de Gwynplaine que em sua infância foi sequestrado por um grupo de criminosos especializado em sequestro de crianças e posteriormente vendido para uma trupe conhecida como "Comprachicos".

Gwynplaine foi vendido quando criança a uma trupe de 'comprachicos' e teve seu rosto deformado, fazendo com que parecesse estar sempre sorrindo. Em uma noite de nevasca, encontra uma menininha cega quase congelada junto à mãe morta, a resgata e consegue abrigo na carroça de Ursus, filósofo, médico, ventríloquo, conhecedor de ervas e poções e artista mambembe. Quando crescem, Gwynplaine e Dea passam a se apresentar com Ursus e ficam relativamente famosos. A fama de Gwynplaine, no entanto, fará com que descubra sua origem abastada, mas isso colocará em risco sua vida e seu amor por Dea.

A primeira coisa que chamou minha atenção quando iniciei a leitura foi a magnitude da tristeza e do horror que o autor imprime ao texto. Para Victor Hugo, "desgraça pouca é bobagem". Imaginem: logo nas primeiras páginas, o pobre Gwynplaine é vendido, deformado, abandonado à noite em meio à nevasca, enxotado enquanto procurava abrigo, se depara com a bebezinha cega, a envolve nos poucos trapos que vestia para que ela não congelasse e quase morre de fome, frio e cansaço enquanto buscava ajuda. Já deu para perceber, então, que seria uma tragédia daquelas...


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A Peste-Albert Camus-epub e mobi

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Título: A Peste
Autor: Albert Camus

O livro fala da cidade de Orã, cidade do litoral da Argélia, que vive um surto de peste bubônica em pleno século XX. A história é centrada no médico Bernard Rieux, e em sua rotina que varia entre visitas a doentes, atendimento no hospital e as relações com sua mulher doente e sua mãe idosa. Mas algo estranho começa a acontecer: ratos aparecem mortos em todos os cantos da cidade. Contudo, esse fato passa despercebido pelos cidadãos.

Um dia Rieux é chamado as pressas à casa de um homem que sofre com uma terrível febre, com inchaço nos gânglios e manchas vermelhas por todo o corpo. A possibilidade da doença desse homem ser peste era nula, mas o desenrolar dos fatos, das mortes dos ratos e do aumento dos casos de febre levanta essa opção e Rieux é chamado pelas autoridades para participar do comitê que decidirá quais medidas deverão ser tomadas. Logo fica confirmado que a famosa peste bubônica, que assolou a Europa na idade média matando um terço da população, estava de volta.

"Dir-se-ia que a própria terra onde estavam plantadas nossas casas se purgava de seus tumores, pois deixava subir à superfície furúnculos que, até então, a minavam interiormente""

As primeiras medidas foram o fechamento da cidade e do porto, e tudo muda. Os cidadãos assolados por uma doença altamente agressiva e transmissível ainda precisam conviver com o isolamento do mundo, alguns conseguem, outros não. As medidas sanitárias se tornam supérfluas diante do aumento expressivo no número de mortos. Todos estão na mira da peste e a escassez do álcool torna tudo mais difícil. Depois de tantos flagelos, um novo soro e o clima frio do inverno trazem algum alento a Rieux e sua equipe. Finalmente a peste recua. A história terminaria aqui e assim, se o livro não fosse escrito por Camus...(RECOMENDO). 

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Livro.: O Amor nos Tempos Do Cólera_epub_e_mobi

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Livro: O Amor Nos Tempos Do Cólera 

“O amor nos tempos do cólera”, Gabriel Marquez, conta a história de três personagens principais: Florentino Ariza, Fermina Daza e Juvenal Urbino. 

A grosso modo, o enredo se desenvolve a partir das recordações do casal Fermina e Juvenal, já idosos. São mais de 50 anos de lembranças… Em ordem cronológica, tudo começa quando Florentino, a serviço dos correios, vai entregar uma carta na casa de Lorenzo Daza e conhece a filha Fermina. O jovem se encanta com a moça e a partir daí começa a cortejá-la com cartas imensas, super românticas e encontros surpresas. Os dois estão apaixonados, porém o pai dela não aceita que ela namore um mensageiro. Então a menina é mandada para a casa de uma prima, distante e ele ainda ameaça Florentino. Quando a garota volta, ao reencontrá-lo, percebe que o que havia entre eles era uma ilusão e, sem explicações, diz que não quer mais nada. Florentino sofre como um homem apaixonado deve sofrer, mas nunca esquece aquele sentimento.

Sob suspeita de cólera, Fermina recebe a visita do Dr. Juvenal Urbino, que se apaixona pela beleza da moça. Mesmo que a princípio ela não demonstre interesse, eles acabam se casando e tendo vários filhos. Florentino permanece esperando o dia em que ficará com sua amada. Quando jovem, ele havia prometido se manter fiel (leia-se virgem) ao amor de Fermina, porém, por um “acidente”, ele descobre os prazeres da carne, mas no fundo, ele sempre foi puro para aquela relação.

Mesmo com anos de casada, Fermina não supera essa história. A dúvida de como teria sido a atormenta, às vezes. E é claro que Florentino se apaixona por outras mulheres e sofre quando elas partem, mesmo nunca esquecendo Fermina – e comendo metade da população feminina da Colômbia. Acho que, quando o sentimento é muito intenso, a gente nunca supera por completo o que passou.

Não quero entrar mais na história do livro para não tirar o encanto, mas garanto que tudo é mais complexo e belo do que transmito aqui. Aliás, confesso: ler Gabriel García Márquez não é muito fácil. É denso! É o tipo de leitura que talvez não dê para pescar tudo de primeira e não dá para você sair imune, sem se concentrar! Mas, a minha dica é se jogar! As descrições e o detalhamento tornam tudo mais crível e transbordam sentimentos. Podemos imaginar cheiros, texturas, feições, cores e até a temperatura – que sem dúvidas vai ser escaldante. Tudo de uma forma poética e apaixonada!.

O meu relacionamento com a garota do cinema não foi eterno, mas durou mais de oito anos. Tempo suficiente para se reinventar, se recriar, ser próprio, amar, ter raiva e tanta coisa boa que não cabe em algumas linhas. Sofri muito quando acabou, como um homem apaixonado deve sofrer. Senti muito não ter sido o amor-eterno que ela esperou um dia encontrar...

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Um Diário do Ano da Peste-Daniel Defoe-mobi-epub

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Título: Um Diário do Ano da Peste 

Autor: Daniel Defoe

Defoe escreveu uma reportagem sobre um outro surto da Peste Negra, que ocorreu em 1664, epidemia que dizimou milhares de vidas em Londres.

Em 1664, o aparecimento de um cometa nos céus levou a muitas predições pessimistas. Segundo Defoe, os astrólogos de Londres anunciaram que a peste logo iria atingir a cidade. O pavor tomou muitas pessoas. Os mais impressionáveis começaram a ter sonhos em que viam um grande número de mortos. Pessoas alucinadas corriam pelas ruas, gritando e profetizando desgraças. Londres se encheu de magos, adivinhos, astrólogos, curandeiros e diversos tipos de charlatães, que davam conselhos, previam os acontecimentos futuros, indicavam antídotos infalíveis contra qualquer tipo de doença, vendiam talismãs mágicos para proteger da peste e, de muitas formas, lucravam com o temor do povo.

Nada aconteceu, no entanto, até o final de 1664. No fim de novembro ou início de dezembro, dois estrangeiros morreram, nos arredores de Londres, com os sintomas da peste bubônica. Como eram dois casos isolados, isso não produziu muita preocupação. Mas poucas semanas depois, uma outra pessoa morreu, na mesma casa onde esses dois primeiros haviam falecido, também com sinais da peste. Evitava-se falar sobre o assunto.

Nas duas regiões próximas, Saint Giles e Saint Andrews, a mortalidade normal era de 12 a 19 pessoas por semana. Logo, os números se elevaram um pouco, ultrapassando 20 por semana, no início de 1665. O número total de enterros em Londres, que era de 240 a 300 por semana, subiu a mais de 400, em janeiro. Mas as mortes não eram ainda atribuídas à peste. Um ou outro caso tinha sinais semelhantes ao dessa enfermidade; mas a maioria das mortes era atribuída a causas comuns.

Durante algumas semanas, há um frio rigoroso (é época de inverno, no hemisfério norte) e as mortes diminuem. Mas no fim de abril e início de maio surgem mais casos indubitáveis de peste, em Saint Giles e outros locais. No final de maio, as autoridades reconhecem que já morreram algumas dezenas de pessoas dessa doença...

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