O Anticristo - Friedrich Nietzsche-mobi-epub

 

Título: O Anticristo
Autor: Nietzsche

O Anticristo é uma das obras-chave para compreender a filosofia de Nietzsche e os próprios métodos empregados pelo filósofo na genealogia da moral cristã.
Contudo, quando interpretada de forma errônea; geralmente provida de uma leitura massificada da obra nietzscheana (e sua consequente simplificação); acaba por distorcer a filosofia que embasa o autor. Nietzsche busca não só criticar o cristianismo visando superá-lo, mas como também superar o sistema filosófico platônico, e com isso, toda a filosofia ocidental. 

Sua crítica parte da “ética” por trás dos valores cristãos, que valorizam aquilo que não permite o crescimento da vontade de potência do homem e de sua afirmação enquanto ser no mundo.

O autor vai além: o cristianismo, o platonismo e toda a filosofia ocidental existem para travar o crescimento da vontade de potência do forte – a única arma dos fracos contra os fortes é a valorização do primeiro contra o segundo. Escrito em 1888, um ano antes de seu colapso mental, a obra sofreu diversas alterações e supressões das passagens mais ferozes, visando, através da falha tentativa de domesticação da filosofia nietzscheana, fins comerciais. O original foi reeditado em 1956. O Anticristo faz parte de sua segunda fase de escritos – os escritos “negativos” – os da destruição. “Der Antichrist” pode ser traduzido ao português mais como “o anti-cristão” – um nome que faz oposição aos fracos – do que o título generalizado no Brasil, que parece fazer oposição à “criatura inofensiva” que era Cristo, buscando referência nos textos do Apocalipse.

Assim, o caráter da negatividade – que se dá através do embate contra o cristianismo – não termina em uma recusa pura e simples da moral dos fracos: ela propõe, ao mesmo tempo, uma nova – uma moral dos fortes, dos aristocratas, dos dominadores. Seu último capítulo (Lei contra o cristianismo) visa inaugurar uma nova fase da humanidade.

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Título: A Passagem
Autor: Justin Cronin

Essa é a história de como o mundo que nós conhecemos acabou. Tudo começa com um experimento militar em busca de soldados mais fortes e mais resistentes. Ninguém usava a palavra vampiro, mas esse era a ideia: seres humanos que se regenerassem de forma rápida e envelhecessem bem lentamente. Contudo, o projeto se desenvolve em segredo: nem mesmo grande parte dos funcionários que trabalha no complexo militar, escondido na floresta, sabe o que está acontecendo por lá. Poucas pessoas no mundo sabem que o governo dos EUA está injetando vírus em criminosos condenados a morte para os transformar em criaturas muito fortes, capazes de se regenerar e sensíveis a luz.  

O agente do FBI Brad Wolgast tem apenas uma leve ideia do que os militares estão fazendo. Contudo, o trabalho de dele não é fazer perguntas, e sim convencer prisioneiros a participar do experimento. Mas, tudo muda quando o alvo de Wolgast passa a ser uma menina órfã de seis anos. Por algum motivo, Amy foi escolhida para fazer parte do experimento e é Wolgast quem precisa regatá-la do convento de freiras onde está hospedada e levá-la para o complexo. Mas, algo sobre Amy era diferente desde o início. As pessoas se apegam a ela com facilidade. A freira que ouve vozes, Lacey, é uma delas, assim como Wolgast.

 Logo que coloca os olhos em Amy, Wolgast sabe que ela é importante e que ele precisa protegê-la. Mas será que ele será forte o suficiente para mantê-la longe dos militares e de seu projeto maldito – mesmo quando Amy deixar de ser a garotinha humana pelo qual Wolgast se afeiçoou?  Porque algo que é certo é que tudo vai dar errado. A busca por seres humanos mais fortes e poderosos vai dar início a um apocalipse sangrento e colocar toda a existência humana em perigo. 90 anos se passam e a nada é como antes. O pouco que restou da humanidade se esconde por trás das luzes para fugir das criaturas que se escondem no escuro, humanos transformados em coisas abomináveis e sedentas por sangue. Pouco se sabe sobre Antes, exceto que o terror, o pânico e o vírus se espalharam rapidamente e devoraram a civilização.

Na Colônia vive-se como nos tempos medievais. É lá que mora Peter, Sara, Alicia e Michael, jovens que cresceram nesse mundo em pedações e infestado de monstros. A vida que levam é perigosa e incerta, mas pacata e feliz a sua maneira. Entretanto, os maiores problemas desses jovens, amores não correspondidos e dúvidas sobre o futuro, ficam em segundo plano quando eventos desastrosos resultam na chegada de uma menina, uma andarilha, a Colônia. A menina sem nome não é como eles, mas também não é como
os virais, e com a ajuda de Peter, Sara, Alicia e Michael, ela poderá mudar tudo e trazer novamente esperança para a humanidade...

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Nada Dura para Sempre_mobi_epub_Sidney Sheldon

Título: Nada Dura Para Sempre
Autor: Sidney Sheldon

Três médicas-residentes no mesmo hospital - Três amigas que têm suas vidas entrelaçadas - Três destinos surpreendentes.

Três amigas com personalidades bastante diferentes, mas unidas pela correria, pelos contratempos e pelas fortes emoções de trabalhar no Hospital Público Embarcadero.

 
Elas dividem os problemas típicos da profissão; contudo, parece que o destino reservou a cada uma delas um novo desafio. Paige é feliz seguindo a mesma carreira do pai e planeja se casar com seu primeiro amor, mas seu sonho pode ir por água abaixo. Honey abusa de suas habilidades de sedução. Mas será que isso é o suficiente para salvar vidas? Kate, abusada pelo padrasto na adolescência, prometeu que jamais seria tocada por um homem. Porém, sua postura durona acaba despertando interesses masculinos. Amor, medo e ambição se combinam em uma trama repleta de reviravoltas.

O livro começa com o julgamento da doutora Paige Taylor. Ela supostamente matou um paciente e ainda herdou um milhão de dólares do mesmo. Tudo parece apontar que Paige era uma péssima médica e que o seu paciente a odiava e ela teve todos os motivos para matá-lo. A narrativa então pula onde tudo começou. Quando Paige entrou para o Hospital Público Embarcadero como residente. Ela, junto com duas outras mulheres, Kate Hunter e Betty Taft mais conhecida como Honey, são as únicas mulheres médicas, o que gera um grande preconceito. São confundidas com enfermeiras e duvidam de suas capacidades o tempo todo. Além disso, elas têm de enfrentar o trabalho árduo no hospital com turnos de até 36 horas.

Vemos as personagens se desenvolvendo aos poucos e vamos sabendo a história de cada uma, com seus segredos obscuros. As três acabam se aproximando por serem únicas no hospital e alugam um apartamento para morarem juntas. Vamos então descobrindo todos os fatos que ouvimos no começo do livro, no tribunal, mas como exatamente aconteceu,
o que é bem diferente do anteriormente descrito...  

Recomendo o livro para médicos e leigos... !!!             

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O Segredo de Joe Gould_mobi e epub

 

Título: O Segredo de Joe Gould

Autor: Joseph Mitchell

Quando o jornalista Joseph Mitchell inicia a narrativa sobre um excêntrico contador de histórias, miserável e andarilho de Nova York dos anos 40, o leitor já se depara com um texto que inspira curiosidade. O personagem em questão é um "joão-ninguém"; um “homenzinho” que anda pelos bares e ruas e não tem nada de celebre ou exemplar para mostrar. E é exatamente isso que instiga também um dos repórteres mais importantes da revista The New Yorker.

"Homenzinho" é exatamente o primeiro termo que Mitchell usa para designar Joe Gould assim que começa este perfil jornalístico originalmente publicado em 1942. O requinte narrativo pode trazer a desconfiança de que se trata de uma ficção baseada em fatos reais, mas não é o caso. De fato, todos da região de Greenwich Village, Nova York, conheciam esse tal de Joe Gould com suas aparições em bares, tomando um café e comendo muito ketchup das mesas (puro! Não tinha dinheiro). Assim como grupos de poesias, onde o velho baixinho cismava em fazer parte e recitar seus versos que, não saíssem da boca de quem as recitava, não passariam de uma brincadeira de gosto duvidoso.

Além de ser uma presença atípica nas ruas da metrópole, o andarilho beirava o limite entre uma pessoa única e inocente, mas desagradável ao mesmo tempo. Sua excentricidade rendia-lhe convites, assim como podia causar náuseas como quando ele insistia em mostrar saber falar o idioma das gaivotas: o “gaivotês”. Mas seu grande orgulho consistia no maior projeto de sua vida, ao qual chamava Uma história oral do nosso tempo. Nela, o autor relatava sobre pessoas que ia conversando aleatoriamente pela cidade, figuras que, segundo Gould, eram os verdadeiros agentes que moviam a história de um país.

Joseph Mitchell teria todos os motivos para retratar aquele personagem, com quem conviveu por alguns meses entre bares e muitas conversas, de forma jocosa, folclórica e até mesmo pedante ou piedosa. Mas o tratamento honesto rendeu humanização àquele homem, como se, página após página, Mitchell conseguisse ir tirando mais camadas da
aparência e palavras de Gould até conseguir expor a alma do personagem.

O livro é dividido em duas partes justamente pelo cuidado que Mitchell tomou ao publicar o que rendeu duas reportagens na New Yorker. O primeiro, intitulado O Professor Gaivota, é mais curto e conta sobre essa figura fascinante que também era capaz de irritar o narrador em algumas conversas que pareciam não ir mais a lugar algum (ou seriam sucessivas fugas de Gould em fugir de um determinado assunto?). O segundo perfil, este o próprio O Segredo de Joe Gould, foi publicado vinte e dois anos após o primeiro, em 1964, quando Gould já havia morrido. Mitchell continuou uma história que julgara impossível de relatar quando seu personagem ainda vivia, preservando sua
dignidade.

O suspense para descobrir o que Joe Gould escondia de todos só não causa tanta aflição porque a narrativa flui e faz com que o leitor se aproxime e crie uma simpatia tanto pelo boêmio nova-iorquino quanto pelas situações vividas por ele. O segredo revelado finda uma busca seguida pelo repórter a passos de detetive e carregada de
voltas em torno dessa personalidade tão ímpar.

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Uma confissão-Liev Tolstói_mobi_epub

 

Título: Uma confissão

Autor: Liev Tolstói

O livro Uma Confissão fio escrito em 1879, um ano que, a priori, poderia ser considerado um bom ano na vida do autor: ele estava casado, tinha filhos, pertencia à elite
russa da época e seus escritos Guerra e Paz (década de 1860) e Anna Karenina (década de 1870) lhe trouxeram prestígio e fama. A despeito de tudo isso, ou exatamente por
isso, lhe vieram ideias insistentes de suicídio ao questionar o sentido da vida e da morte. O livro revelará os pensamentos do autor rumo à descoberta de uma resposta
que fosse satisfatória para responder às suas questões ou, pelo menos, mitigar as razões que o empurravam para o fim de sua vida.
O autor Liev Tolstoi, sentado em um banco e vestido de preto
Cá está o autor: Liev Tolstoi, sobre quem falaremos neste post. Sobre o que ele estaria pensando quando tiraram esta foto?

O livro volta-se, em primeiro lugar,  para a questão da fé: como ela se forma, como ela se perde, de onde ela vem. Suas investigações entram em choque com dogmas,
preceitos e costumes sobretudo da Igreja Ortodoxa greco-russa, mas também, em menor escala, de outras igrejas e crenças. Por isso, o livro foi barrado pela censura.
Suas cópias impressas circulavam de maneira clandestina.

A experiência do autor é relatada de forma direta, ao examinar as manifestações das pessoas - e das instituições à sua volta - em forma de parábolas, pequenas histórias
contadas de forma a ilustrar seus problemas e inquietações. Por isso, esta é uma leitura bastante fluida e agradável - boa para romper com o estereótipo de que livros
do século XIX de autores russos são muito difíceis de serem digeridos. Com alguma paciência, a leitura pode ser tranquila, sim ??. Este livro é uma boa oportunidade
para se aproximar da vida do autor, pois é cheia de detalhes sobre suas ideias - desde quando era criança até sua idade adulta.

Teria Tolstoi, então, encontrado a resposta para a pergunta sobre o sentido da vida?

 

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O demônio do meio-dia: Uma anatomia da depressão_mobi e epub

 

Título: O demônio do meio-dia: Uma anatomia da depressão

Autor: Andrew Solomon

O livro é um relato pessoal, comovente, esclarecedor e bem escrito sobre depressão, estresse e a maneira como vivemos hoje em dia. Vencedor do 2001 National Book Award e finalista do The Pulitzer Prize Board 2002, recebeu muitas críticas positivas de veículos renomados por todo o mundo.

Ir ao fundo do poço é uma expressão leve para descrever a experiência de vida do autor. Ele foi ainda mais fundo para vencer uma das síndromes que mais aflige a humanidade nos dias de hoje: a depressão.
 
Fruto de sua dolorosa, dramática e vitoriosa trajetória durante doença, “O demônio do meio-dia” é um livro intensamente envolvente, sagaz, construtivo e humano.

Recomendação de leitura para quem convive ou conviveu com alguém que sofre desta doença mais comum do que imaginamos.A obra não se restringe a um simples relato do autor sobre sua relação com a doença. Inspirado pelo que sentiu na própria pele, Solomon fez uma investigação ampla e minuciosa, o mais abrangente estudo sobre a depressão publicado nos últimos tempos.
 
O autor não mede esforços para dissecar a doença. Ele descreve a dor de outros, em diferentes culturas e sociedades, pessoas cujas vidas foram estilhaçadas pela depressão. Englobando questões amplas que cercam o assunto, Solomon revela as implicações históricas, sociais, biológicas, químicas e médicas da doença. Conduz-nos por
pavilhões de hospitais psiquiátricos nos quais alguns de seus pesquisados estão aprisionados há décadas; por laboratórios onde novos modos de visualizar o cérebro estão sendo elaborados; e nos leva até os pobres do campo e da cidade, também afligidos pelo fardo do mal.

Ele descreve a ansiedade e a depressão como demônios do meio-dia. “Tornar-se deprimido é como ficar cego, a escuridão no início gradual acaba englobando tudo; é como ficar surdo, ouvindo cada vez menos até que um silêncio terrível o envolve, até que você mesmo não pode fazer qualquer som para penetrar o silêncio. É como sentir sua roupa lentamente se transformando em madeira, uma rigidez nos cotovelos e joelhos progredindo para um terrível peso e uma isolante imobilidade que o atrofiará e, dentro de algum tempo, o destruirá”...

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DUNA - Frank Herbert_Epub e Mobi

 

Título: DUNA

Autor: Frank Herbert 

Duna conta a história da família Atreides e de todos os desdobramentos ao redor dela; eles foram escolhidos pelo imperador para comandar o planeta Arrakis e seu processo de extração de especiarias - uma substância tão preciosa quanto o petróleo é para o mundo que conhecemos - o que causou discórdia nos Harkonnen, antigos responsáveis pela região.
Com o duque Leto, chefe da família Atreides, jurado de morte e perseguição de maneira silenciosa, o que se desenrola nessa história é uma complexa trama de política e sobrevivência, além de despertar também uma antiga profecia.
O clássico de Frank Herbert não é um marco da ficção científica à toa, e nota-se isso desde as primeiras páginas. Com um prefácio escrito por Neil Gaiman, é perceptível o quanto esse livro inspirou e segue inspirando dentro do gênero; histórias como Star Wars muito beberam da influência de Duna, tanto em questão de universo quanto de desenrolar político e tramas paralelas bizarras.
Esse livro tem um que de "messias da profecia" ao mesmo tempo em que lida com uma galáxia diferente, planetas que demandam provação daqueles que os habitam e personagens multifacetados. Arrakis é uma terra inóspita e mortífera; suas areias contém uma preciosa especiaria, da qual os Atreides ficaram responsáveis, junto a todo o sistema político.

Duna é um livro 110% político, e a força dele está justamente nisso. Tanto quanto fala do império que comanda tudo e todos quanto na disposição das Casas, nas disputas silenciosas e na trama de traição e derrubada que movem os inimigos dos Atreides contra eles. Também tem a questão com os fremen - o povo que vive em Arrakis há muito tempo e se tornou parte do deserto, sobrevivendo em meio a ele como mais ninguém consegue - e as lendas a respeito do Escolhido deles.

Eu gostei demais do desenvolvimento e diálogos e estratégias políticas que apareceram no decorrer da história. Frank Herbert constrói um sistema complexo e corrupto e perigoso, com os poucos ainda honrados sofrendo por isso. Não sei se é o caso, mas o Martin parece ter puxado um pouquinho de influência da disputa Atreides x Harkonnen para as casas de Westeros. Eu me senti lendo a derrocada dos Stark quando os Lannister resolveram armar para cima deles.

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Hipnotismo e Mediunidade.mobi-epub

 

Título: Hipnotismo e Mediunidade
Autor: Cesare Lombroso

O grande cientista italiano, considerado pai da moderna criminalística pelas contribuições fornecidas nos campos da antropologia, da sociologia e da psicologia criminais relata suas pesquisas com fenômenos de natureza hipnótica e mediúnica, visando à comprovação da comunicação entre os mundos espiritual e físico. Cita experiências com a médium napolitana Eusápia Paladino e assuntos como casas mal-assombradas, estigmas e levitação de santos, premonição, telepatia e outros temas para análise de estudiosos. Há, ainda, resumo biográfico sobre o autor, escrito por Zêus Wantuil. É obra de muita importância no cenário espírita.

O Livro contém muitas informações de fenômenos espíritas que não se acham em outras publicações.

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O Martelo das Feiticeiras - Heinrich Kramer e James Sprenger

 

Título: O Martelo das Feiticeiras
Autor: Heinrich Kramer e James Sprenger

NOTA: Para entender a Inquisição é necessário ter empatia, ou seja, capacidade de projetar a personalidade de alguém  em  você, e,  "desarmar" o espírito!!. 

Um dos livros mais importantes da cultura ocidental. Escrito em 1484 pelos inquisidores Heinrich Kramer e James Sprenger, O Martelo das Feiticeiras-MALLEUS MALEFICARUM, é a mais importante obra sobre demonologia da história, a temível fonte de inspiração para todos os tratados posteriores. Levou à tortura e à morte mais de 100 mil mulheres sob o pretexto, entre outros, de “copularem com o demônio”. A obra divide-se em três partes: a primeira discursa aos juízes, ensinando-lhes a reconhecer as bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes. A segunda expunha todos os tipos de malefícios, classificando-os e explicando-os. A terceira regrava as formalidades para agir “legalmente” contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las e condená-las. Ela tinha como princípio o preceito bíblico que diz: à feiticeira não deixarás viver. (Ex 22,18). A abertura da obra, focalizando as três condições necessárias para a bruxaria, nos diz: “Se crer em bruxas é tão essencial à fé católica que sustentar obstinadamente opinião há de ter vivo sabor de heresia.”

Em sua origem, a Inquisição foi produto de um mundo brutal, insensível e ignorante. Assim, o que não surpreende, foi ela própria brutal, insensível e ignorante. E não o foi mais do que inúmeras outras instituições da época, espirituais e temporais. Tanto quanto essas outras instituições, faz parte de nossa herança coletiva. Não podemos, portanto, simplesmente repudiá–la e descartá–la. Devemos enfrentá–la, reconhecê–la, tentar compreendê–la em todos os seus excessos e preconceitos, e depois integrá–la numa nova totalidade.
Meramente lavar as mãos em relação a ela equivale a negar alguma coisa em nós mesmos, em nossa evolução e desenvolvimento como civilização uma forma, na verdade, de auto–mutilação. Não podemos ter a presunção de EMITIR JULGAMENTO sobre o PASSADO segundo critérios do que é politicamente CORRETO em NOSSO TEMPO. Se tentarmos fazer isso, descobriremos que todo o passado é culpado.

Então ficaremos apenas com o presente como base para nossas hierarquias de valor; e quaisquer que sejam os valores que abracemos, poucos de nós serão tolos o bastante para louvar o presente como algum tipo de ideal último. Muitos dos piores excessos do passado foram causados por indivíduos que agiam com o que, segundo o conhecimento e moral da ÉPOCA, JULGAVAM as melhores e MAIS DIGNAS das INTENÇÕES. Seria precipitado imaginar como infalíveis nossas próprias intenções dignas.

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A Fábula do Holocausto-mobi-epub_Arthur R. Butz

 


Título: A Fábula do Holocausto  

Autor: Arthur R. Butz

Livro revisionista que explica a farsa do holocausto, como por exemplo: As câmaras de gás, o gás utilizado, a numeração da população, etc.

 

 

 

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