Título: O Homem Que Ri
Autor: Victor Hugo
Um dos grandes da literatura, escreveu nove romances durante sua vida. Em O homem que ri temos outro personagem marcante: Gwynplaine, o homem cujo rosto carrega ao mesmo tempo as dimensões trágica e cômica da existência.
Gwynplaine é submetido, ainda criança, a uma cirurgia que desfigura seu rosto, deixando nele uma cicatriz que denota um sorriso constante. Abandonado, ele encontra em seu caminho Dea, uma menina cega que acabara de perder a mãe, vítima do rigoroso inverno. As duas crianças cruzam o caminho de Ursus, um artista saltimbanco de coração generoso que decide abrigá-los. Juntos se tornam uma família e passam a apresentar-se em espetáculos populares para ganhar a vida, fato que acaba desencadeando uma série de conflitos e dramas.
Como todo romance monumental de Victor Hugo, O homem que ri é composto de vários romances que o leitor pode descobrir, combinar como quiser e ler como bem entender.
O Homem que Ri foi publicado originalmente em 1869, sendo o penúltimo trabalho do autor. Victor Hugo nos leva para a Inglaterra aristocrata do século XVIII e a história gira em torno de Gwynplaine que em sua infância foi sequestrado por um grupo de criminosos especializado em sequestro de crianças e posteriormente vendido para uma trupe conhecida como "Comprachicos".
Gwynplaine foi vendido quando criança a uma trupe de 'comprachicos' e teve seu rosto deformado, fazendo com que parecesse estar sempre sorrindo. Em uma noite de nevasca, encontra uma menininha cega quase congelada junto à mãe morta, a resgata e consegue abrigo na carroça de Ursus, filósofo, médico, ventríloquo, conhecedor de ervas e poções e artista mambembe. Quando crescem, Gwynplaine e Dea passam a se apresentar com Ursus e ficam relativamente famosos. A fama de Gwynplaine, no entanto, fará com que descubra sua origem abastada, mas isso colocará em risco sua vida e seu amor por Dea.
A primeira coisa que chamou minha atenção quando iniciei a leitura foi a magnitude da tristeza e do horror que o autor imprime ao texto. Para Victor Hugo, "desgraça pouca é bobagem". Imaginem: logo nas primeiras páginas, o pobre Gwynplaine é vendido, deformado, abandonado à noite em meio à nevasca, enxotado enquanto procurava abrigo, se depara com a bebezinha cega, a envolve nos poucos trapos que vestia para que ela não congelasse e quase morre de fome, frio e cansaço enquanto buscava ajuda. Já deu para perceber, então, que seria uma tragédia daquelas...
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