A Peste-Albert Camus-epub e mobi

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Título: A Peste
Autor: Albert Camus

O livro fala da cidade de Orã, cidade do litoral da Argélia, que vive um surto de peste bubônica em pleno século XX. A história é centrada no médico Bernard Rieux, e em sua rotina que varia entre visitas a doentes, atendimento no hospital e as relações com sua mulher doente e sua mãe idosa. Mas algo estranho começa a acontecer: ratos aparecem mortos em todos os cantos da cidade. Contudo, esse fato passa despercebido pelos cidadãos.

Um dia Rieux é chamado as pressas à casa de um homem que sofre com uma terrível febre, com inchaço nos gânglios e manchas vermelhas por todo o corpo. A possibilidade da doença desse homem ser peste era nula, mas o desenrolar dos fatos, das mortes dos ratos e do aumento dos casos de febre levanta essa opção e Rieux é chamado pelas autoridades para participar do comitê que decidirá quais medidas deverão ser tomadas. Logo fica confirmado que a famosa peste bubônica, que assolou a Europa na idade média matando um terço da população, estava de volta.

"Dir-se-ia que a própria terra onde estavam plantadas nossas casas se purgava de seus tumores, pois deixava subir à superfície furúnculos que, até então, a minavam interiormente""

As primeiras medidas foram o fechamento da cidade e do porto, e tudo muda. Os cidadãos assolados por uma doença altamente agressiva e transmissível ainda precisam conviver com o isolamento do mundo, alguns conseguem, outros não. As medidas sanitárias se tornam supérfluas diante do aumento expressivo no número de mortos. Todos estão na mira da peste e a escassez do álcool torna tudo mais difícil. Depois de tantos flagelos, um novo soro e o clima frio do inverno trazem algum alento a Rieux e sua equipe. Finalmente a peste recua. A história terminaria aqui e assim, se o livro não fosse escrito por Camus...(RECOMENDO). 

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Livro.: O Amor nos Tempos Do Cólera_epub_e_mobi

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Livro: O Amor Nos Tempos Do Cólera 

“O amor nos tempos do cólera”, Gabriel Marquez, conta a história de três personagens principais: Florentino Ariza, Fermina Daza e Juvenal Urbino. 

A grosso modo, o enredo se desenvolve a partir das recordações do casal Fermina e Juvenal, já idosos. São mais de 50 anos de lembranças… Em ordem cronológica, tudo começa quando Florentino, a serviço dos correios, vai entregar uma carta na casa de Lorenzo Daza e conhece a filha Fermina. O jovem se encanta com a moça e a partir daí começa a cortejá-la com cartas imensas, super românticas e encontros surpresas. Os dois estão apaixonados, porém o pai dela não aceita que ela namore um mensageiro. Então a menina é mandada para a casa de uma prima, distante e ele ainda ameaça Florentino. Quando a garota volta, ao reencontrá-lo, percebe que o que havia entre eles era uma ilusão e, sem explicações, diz que não quer mais nada. Florentino sofre como um homem apaixonado deve sofrer, mas nunca esquece aquele sentimento.

Sob suspeita de cólera, Fermina recebe a visita do Dr. Juvenal Urbino, que se apaixona pela beleza da moça. Mesmo que a princípio ela não demonstre interesse, eles acabam se casando e tendo vários filhos. Florentino permanece esperando o dia em que ficará com sua amada. Quando jovem, ele havia prometido se manter fiel (leia-se virgem) ao amor de Fermina, porém, por um “acidente”, ele descobre os prazeres da carne, mas no fundo, ele sempre foi puro para aquela relação.

Mesmo com anos de casada, Fermina não supera essa história. A dúvida de como teria sido a atormenta, às vezes. E é claro que Florentino se apaixona por outras mulheres e sofre quando elas partem, mesmo nunca esquecendo Fermina – e comendo metade da população feminina da Colômbia. Acho que, quando o sentimento é muito intenso, a gente nunca supera por completo o que passou.

Não quero entrar mais na história do livro para não tirar o encanto, mas garanto que tudo é mais complexo e belo do que transmito aqui. Aliás, confesso: ler Gabriel García Márquez não é muito fácil. É denso! É o tipo de leitura que talvez não dê para pescar tudo de primeira e não dá para você sair imune, sem se concentrar! Mas, a minha dica é se jogar! As descrições e o detalhamento tornam tudo mais crível e transbordam sentimentos. Podemos imaginar cheiros, texturas, feições, cores e até a temperatura – que sem dúvidas vai ser escaldante. Tudo de uma forma poética e apaixonada!.

O meu relacionamento com a garota do cinema não foi eterno, mas durou mais de oito anos. Tempo suficiente para se reinventar, se recriar, ser próprio, amar, ter raiva e tanta coisa boa que não cabe em algumas linhas. Sofri muito quando acabou, como um homem apaixonado deve sofrer. Senti muito não ter sido o amor-eterno que ela esperou um dia encontrar...

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Um Diário do Ano da Peste-Daniel Defoe-mobi-epub

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Título: Um Diário do Ano da Peste 

Autor: Daniel Defoe

Defoe escreveu uma reportagem sobre um outro surto da Peste Negra, que ocorreu em 1664, epidemia que dizimou milhares de vidas em Londres.

Em 1664, o aparecimento de um cometa nos céus levou a muitas predições pessimistas. Segundo Defoe, os astrólogos de Londres anunciaram que a peste logo iria atingir a cidade. O pavor tomou muitas pessoas. Os mais impressionáveis começaram a ter sonhos em que viam um grande número de mortos. Pessoas alucinadas corriam pelas ruas, gritando e profetizando desgraças. Londres se encheu de magos, adivinhos, astrólogos, curandeiros e diversos tipos de charlatães, que davam conselhos, previam os acontecimentos futuros, indicavam antídotos infalíveis contra qualquer tipo de doença, vendiam talismãs mágicos para proteger da peste e, de muitas formas, lucravam com o temor do povo.

Nada aconteceu, no entanto, até o final de 1664. No fim de novembro ou início de dezembro, dois estrangeiros morreram, nos arredores de Londres, com os sintomas da peste bubônica. Como eram dois casos isolados, isso não produziu muita preocupação. Mas poucas semanas depois, uma outra pessoa morreu, na mesma casa onde esses dois primeiros haviam falecido, também com sinais da peste. Evitava-se falar sobre o assunto.

Nas duas regiões próximas, Saint Giles e Saint Andrews, a mortalidade normal era de 12 a 19 pessoas por semana. Logo, os números se elevaram um pouco, ultrapassando 20 por semana, no início de 1665. O número total de enterros em Londres, que era de 240 a 300 por semana, subiu a mais de 400, em janeiro. Mas as mortes não eram ainda atribuídas à peste. Um ou outro caso tinha sinais semelhantes ao dessa enfermidade; mas a maioria das mortes era atribuída a causas comuns.

Durante algumas semanas, há um frio rigoroso (é época de inverno, no hemisfério norte) e as mortes diminuem. Mas no fim de abril e início de maio surgem mais casos indubitáveis de peste, em Saint Giles e outros locais. No final de maio, as autoridades reconhecem que já morreram algumas dezenas de pessoas dessa doença...

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